Tropykaos
Por um trópico caótico caminhamos na beira do abismo, precipitando o precipício, causamos tombos cinematômicos. Um novo filme, o fim da fila, a última rasteira, é verão.
TROPYKAOS é realismo caótico. Guima, um jovem poeta burguês, tenta interagir com a cidade, fazer parte dela, mas parece não ter corpo para isso. É o verão mais caloroso dos últimos 50 anos e os raios “ultraviolentos” estão por toda parte. O Sol é a metáfora maior de um sistema violento que adormece e agride a todos. A sociedade, a família, amigos e amores se deformam com o calor. Guima parece despertado, parece o primeiro a sentir os malefícios da exposição a “ultraviolência solar”. Na beira do que pode ser o último dos carnavais, Guima enfrenta a cidade e a si mesmo buscando a iluminação no trópico caótico.