Maria de Noronha, filha dos nobres Madalena de Vilhena e Manuel de Sousa Coutinho, sofre de tuberculose e, para aliviar a dor, colhe papoilas que coloca nas almofadas da cama. Mas elas têm um efeito devastador: o seu sono é rompido por fantasmas e alucinações: o luxo e a decadência do império português, a acção dos Jesuítas e da Inquisição, a última esperança no nascimento de um rei desejado, a loucura do rei, uma desastrosa batalha, uma nação desfeita. Só nos restam fantasmas.