No Japão do século XVI, o senhor feudal Hidetora, patriarca do clã Ichimonji, aos 70 anos, decide dividir o reino entre os três filhos: Taro, Jiro e Saburo. Taro, o mais velho, seguindo a tradição do patriarcado japonês, torna-se o líder do clã e recebe o Primeiro Castelo, centro do poder. Jiro e Saburo recebem, respectivamente, o Segundo e o Terceiro Castelo. Hidetora retém para si o título de “Grande Senhor” para permanecer com os privilégios, sem se responsabilizar com os deveres do cargo. Nos planos de Hidetora, Jiro e Saburo dariam apoio a Taro e os três, unidos, manteriam as conquistas da família, utilizando como exemplo, a parábola da flecha, de Motonari Mori, senhor feudal japonês que viveu entre 1497–1571.